15/12/2010
A felicidade solta. Eleva-nos a um plano superior; por isso é sentida como leve, deixa para traz algo que nos oprime e amarra. Ela exige algo de nós: é uma realização, mas nunca é pessoal. Ela se comunica e se abre, deixando outros compartilharem o que conseguiu. A felicidade libera.
A infelicidade, como sentimento, também liga, mas de uma forma passiva. Ela vem, por assim dizer, espontaneamente, não é preciso fazer nada para isso. Por isso é preguiçosa. Ela se nutre da fidelidade a outros infelizes na família. É uma lealdade infantil; nela, a gente permanece criança.
A felicidade se nutre da afeição dos pais, principalmente da afeição da mãe. As pessoas felizes amam seus pais e sentem-se amadas por eles. Por isso, também amam outras pessoas e são amadas por elas.
Já os infelizes rejeitam um dos pais ou mesmo ambos e não se sentem amados por eles. Por isso, têm dificuldade de amar outras pessoas e freqüentemente também são amados por poucos. Nesse caso, principalmente por pessoas que querem compartilhar da infelicidade deles especialmente seus filhos.
A felicidade pode ser aprendida. Ela se aprende por meio do amor.
Fonte:
Livro Pensamentos a caminho
Bert Hellinger
Editora Atman
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