25/07/2011
O amor é descansado. Ele deixa que o outro e eu sejamos tais como somos. Não deseja que sejamos diferentes. Por isso só interfere quando isso se faz de acordo com essa determinação e com o destino que lhe corresponde e quando isso é exigido e autorizado por esse destino.
De um amor como esse não precisamos defender-nos ou ter medo nem o outro, nem eu. Nesse amor nos confiamos a algo que, superando nossas esperanças, desejos e medos, nos acolhe a todos, como um grande rio recebe muitos afluentes. Quanto mais esse rio recebe, tanto mais ampla, profunda e poderosamente flui sua torrente, até que tudo indistintamente se dissolva num oceano que recebe e conserva tudo e todos da mesma forma.
Esse amor antecipa o que um dia virá a ser.
Bert Hellinger
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