24/05/2013
Milagres acontecem. De repente as circunstâncias se unem de maneira tão favorável que ficamos admirados que tudo tenha se movido na mesma direção e tenha obtido êxito, algo que no início acreditávamos ser impossível. Ou quando escapamos do perigo de uma forma quase milagrosa, quando tudo já parecia estar perdido.
Tais milagres nos acompanham a cada passo na nossa vida e profissão. Experimentamos isso como um presente do céu, como se outras forças, superiores a nossa própria capacidade e compreensão, nos tivessem acompanhado, sustentando e conduzindo nossas ações no momento decisivo.
Nossos sucessos se incluem em um movimento que ultrapassa nossos limites. Esse movimento nos acompanha quando agimos e nos detém quando ameaçamos ir longe demais. Mantém afastada a desgraça de nós, grande e pequena, mesmo que as vezes a um preço alto.
Nossos êxitos são mais do que nossos êxitos. Para continuar, obrigam-nos a confiar em outras forças e a servir em sintonia com elas.
Essas forças são criativas. A questão é: como entramos e nos mantemos em sintonia com elas?
Entramos em sintonia com elas quando estamos a serviço da vida, com amor.
E com isso permanecemos em nossos limites, às vezes de forma estreita, outras, de forma ampla. Também os trocamos, mas sem nos opor a eles. Rilke diz a esse respeito em seu poema o contemplador:
O eterno e desconhecido não quer ser curvado por nós.
Reconhecemos seu efeito - e seu êxito em todas as partes, igualmente maravilhoso, tanto em uma como na outra.
Bert Hellinger, do livro: Ordens do Sucesso êxito na vida êxito na profissão.
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