O trabalho de constelações familiares é antes de qualquer coisa um trabalho de reconciliação, reintegração e harmonização dos membros de uma família.
Todos fazemos parte de um sistema (nossa família) e estamos vinculados a seus membros e eles a nós através do amor. Um amor profundo, inconsciente e algumas vezes inconseqüente, cego. Um amor que cura e também adoece, que traz realização e também fracasso, que traz paz força e também conflito, um amor que segue a ordens, até então ocultas impostas por uma consciência que está além da nossa consciência pessoal.
Para compreendermos melhor essas ordens, é preciso saber quem faz parte da família, ou seja, quem essas ordens e essa consciência que não percebemos, abarca.
Então, faz parte da família primeiramente todas as crianças, inclusive as mortas, as que nasceram mortas ou aquelas que foram abortadas. Isso se aplica para nossos filhos irmãos e também tios. Nossos pais e seus irmãos (nossos tios), os avós, e as vezes algum dos bisavós faz parte.
Também faz parte aqueles que cederam lugar para que outras pessoas entrassem na família, como antigos relacionamentos dos nossos pais e nossos. Também, todos aqueles a cujo custo alguém da família obteve uma vantagem.
Através da dinâmica das constelações familiares podemos trazer a luz e identificar as questões ocultas as quais estamos enredados inconscientemente e também, se estamos ocupando o nosso lugar certo dentro da família. A partir daí, podemos ver os passos necessários para o processo de reconciliação e organização do sistema familiar.
Através desse processo, podemos nos desvincular da repetição de destinos difíceis e sensações limitantes.
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